5 de fev. de 2012
Pessoal, me mudei!
Agora estou num espaço novo, com todas as minhas bobageiras centralizadas... pra me encontrar, é lá no Debora King.
Um canto que tem a minha cara e a minha desordem.
Agradeço a todo mundo que me acompanhou por aqui desde 2008... e espero que vocês me visitem no meu novo lar virtual! Afinal...
Mi blog es su blog!
19 de ago. de 2011
O Nada
Abro minhas asas
e me deixo cair
abandono os fardos
sinto o espírito fluir
O vento que me sopra os cabelos
é o mesmo que me corta a respiração
É o vento quem me dá liberdade
enquanto mergulho na escuridão.
Na queda a visão é turva
e é uma só - o nada.
Cheap song of a cheap love
* o poema abaixo foi encontrado em um diário meu de 3 invernos atrás. Optei por não revisá-lo e manter os erros originais porque respeito as minhas fases, por mais patéticas que elas tenham sido no passado.
The palid darkness surrounding
we both in a little breeze of lightstanding
Little by little we're one another killing
And, silently, the bleak rest of our love is dying
Just the tears and screams 'rounding'
All the hope, dreams and plans ending
No more blanks to fill and no feeling
it just had enough tears for crying
No breath for walking together
And no faith for hand in hand
The wishes... are just like wishes... as wishes are wishes
Dreams are for sleepers
Once upon a time there were dreams
That just the time (alone) vanishes
No more fears or aches, just the end, madams
Because no secret known by two exists.
Marcadores:
Inédito,
Inglês,
Poesia,
Republicação
8 de mai. de 2011

No fundo de mim achei teu cheiro
aquele doce que escondia teu amargo
o frescor que maquiava tua escuridão
Eu não esqueci dos restos do teu cheiro
Odores tem o poder de transportar a alma
e esse odor tão impregnado, já tão curtido
apesar do tempo minhas narinas não te abandonaram
E no meu corpo reverbera teu efeito
Rescindias a algo que a mim custava
- era o preço do meu rancor -
O mesmo que acordaste ao partir
o mesmo que não mataste ao sorrir.
30 de mar. de 2011
Foda-se o self
É na hora que tudo se desfaz
É na hora que se ferve
É na hora que mais me dói
É nessa hora que eu encontro
...o poço dentro de mim
A hora de assumir
A hora de encarar
A hora de reerguer
A hora de sobreviver me mostra
... o doloroso valor real
E é na hora do tombo
na hora de calar-se
na hora de auto consumir-se
É na hora de quase morrer
...o aperfeiçoamento do self.
É na hora que se ferve
É na hora que mais me dói
É nessa hora que eu encontro
...o poço dentro de mim
A hora de assumir
A hora de encarar
A hora de reerguer
A hora de sobreviver me mostra
... o doloroso valor real
E é na hora do tombo
na hora de calar-se
na hora de auto consumir-se
É na hora de quase morrer
...o aperfeiçoamento do self.
28 de mar. de 2011
A face sem rosto
Tranquei meu coração numa caixa
E deixei a razão voar sorrateira
A frigidez é dor física, talvez
Pagamento pela minha auto-traição.
A solidão é auto-flagelo, companheira
A dor está lá, no coração guardada
Dentro da caixa, onde a tempestade reina
É na tempestade que meu ego se consome
Chaves são para devorar, e o estômago
... - se suicidou por auto-digestão - ...
o estômago levava morcegos pintados
Pra disfarçar, uma beleza artificial
Quando cai o pano, as máscaras se vão
E eu quebrei meu próprio rosto em cacos
na hora de desfazer meu personagem
Sou só face... nada resta.
9 de set. de 2010
diga nada
me diz sem os olhos teus
que vais embora de uma vez
que vais devolver o que me pertenceu
que vou novamente ser eu
me diz sem a tua voz
que essa porta já bateu
que essa página virou
porque meu coração já se cansou
me diz sem esse teu abraço
cala esse teu beijo
silencia esse calor
9 de jul. de 2010
O poema que nunca vais ler
Arranquei uma pétala do meu bem-me-quer
E foi só mal-me-quer o que aqui ficou
Quis o esquecimento dos que partem
Mas tive a lembrança dos que não dormem
Como se explica esse teu estar
Estando sempre estagnado em mim?
Esse teu bálsamo que embala e fere
e que só encontra encosto em mim
Sem querer, sem o querer, mas querendo
É luta interminável contra o mal querer
É luta indefensável contra o meu querer
A ti, que eu jamais vou admitir
2 de mai. de 2010
Os meus rastros foram tudo que restou
da trilha que percorri na floresta de ti
Enquanto teus olhos negros não cessam de fitar-me
Eu, por dentro, tremo e derreto inteira
Apesar do breu destes teus olhos tão escuros,
eu me ilumino inteira e me reacendo
bastou o toque do teu breu sorridente
para que eu reaja e me torne luminescente
O vento vai ser um divisor de águas
Águas, destinos e caminhos trilhados
O vento vai evanescer teus passos
e anestesiar o vazio que aqui fica
E a cada noite, mentalmente, recorro à lembrança
da floresta de ti em que muito já me perdi
Mas não me resta mais nada senão o sopro do teu olhar partindo
O último toque, cheiro... e a tua pegada que o vento vai apagar
Assinar:
Comentários (Atom)


