10 de ago. de 2008

Brisa profana



Aquele toque quente de brisa quase profana
que suspira, que arrepia, que liberta o grito
limpa e reorganiza qualquer canto (que outrora fora corrompido)
carregando temores consigo e lançando-os longe sem pudor.

Ao ápice alucinante, o contorcer das veias
e o repuxar do corpo que responde à brisa, já ventania
traz à mente um vazio trôpego tão desejado, enfim,
para a remissão do que julga e fere ardente

Ao abandono da quente brisa tão querida
resta a lembrança quase sensual do que se foi
amaina-se o terror do passado, renova o presente que se vive
e deseja-se o retorno das delícias remissoras...

Um comentário:

Rafael disse...

Nossa Debby, eu que me sinto um bobo de não entrar aqui ao menos uma vez por dia... maravilhoso... Sabes q admiro tua escrita, não vamos rasgar seda aqui né? hehehe passa lá... to atualizando novamente...


Abração!