E os tempos de celebrar
pouco a pouco se acabaram
Os braços envoltos no ar
lentamente se separam
O que pensou-se ser eterno
em nada mais vale, sumiu
O que foi desejo incerto
nem mais desejo é, se extiguiu
E a rebeldia que então nasce
nada diz, nada faz, não age
Nem mesmo o toque toleram
as mãos que agora se separam
Um comentário:
depois que o momento da novidade passa, tudo é rotina, quando a rotina cansa, tudo é estranheza, frieza...até que não resta mais nada...
gostei do seu poema, tava com saudades de ler algo seu...
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