7 de mai. de 2009

Pra sempre morta na tua ausência



Ainda por algum tempo digeri aquela estória
ainda digiro-a sem maiores razões
e sem culpar-me, ainda me trago dúvidas
e vou tragando, gole a gole a tua ausência


não era pra ter sido tão duradoura aquela dor
mas o que é latente não pára de pulsar
e este pulsar, que há muito me agarra,
eu sei que não vai jamais parar

apesar da não-volta iminente e certa,
eu sigo nesse jantar a digerir lentamente
aquela presença que decerto nunca foi minha
e que me faz sempre morta na tua ausência

não me importo mais com pormenores, é indolor
apenas deixo o tempo fluir por entre os dedos
porque o que é verdadeiro o tempo anestesia
e o que é sentimento o coração sempre tolera.

2 comentários:

.<--(¯`·.·´¯)-««...Joy..<--(¯`·.·´¯)-«« disse...

Muitos tentam,outros enrolam, alguns copiam, mas poucos têm esse dom:
escrever!!!!
Adoro o que tu escreve, acalma qualquer coração revoltado e alterado,
Agora vou sempre ler tuas mensagens
Pra melhorar mais ainda meus dias!!!
bjinhus migaaaaaa
te adoro


joice

Unknown disse...

Adoro todas as palavras que são escritas, ditas, proclamadas por ti...
A dor é inerente ao ser humano, então deixa doer, mesmo que latente.